Eles são parte daquela história do “nasceram um para o outro”. A família Kehdi e o Senepol se encontraram depois das voltas que dá a vida e não se abandonam mais. Um porque se apaixonou por tudo o que a raça oferece e o outro, exatamente porque preencheu todos os anseios dos Kehdi de produzir muito, bem e rápido. Foi como encontrar um tesouro.
Paulo Kehdi praticamente nasceu em fazenda. Neto de Nenê Costa, primeiro importador de Nelore do Brasil, foi criado em berço zebuíno e, portanto, manteve a tradição da pecuária na veia.
O Senepol foi descoberto pela família Nelthropp em meados do século XIX, na pequena Ilha de Saint Croix, um território americano no Caribe. Com um clima tropical exigente, que tinha chuva de um lado da ilha (WC) e clima seco do outro (CN), os criadores da região precisavam de um animal de alta produtividade para consumo da população. Depois de várias experiências realizadas com outras raças, foi cruzando o taurino britânico Red Poll com vacas N’Dama, originárias do Senegal, que os Nelthropp encontraram a solução para ter carne e leite na quantidade e qualidade que suprissem a carência dos habitantes locais.
Além de todos os estudos promovidos por técnicos e criadores no Caribe e nos Estados Unidos, que atestam os benefícios do Senepol para produção de carne a campo, sua condição natural, moldada pelo tempo, ajudou na formação desse taurino que parece ter sido, mesmo, feito para o Brasil.
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